Cisto renal e nódulo renal são a mesma coisa?

10 abril, 2024

Vamos explorar um pouco mais sobre cisto renal e nódulo renal:

1. **Cisto Renal:**

   - Os cistos renais são bolsas cheias de líquido que se desenvolvem nos rins. Eles podem ser simples, contendo apenas líquido, ou complexos, contendo líquido e sólidos.

   - Geralmente, os cistos renais são benignos e não causam sintomas. Muitas vezes, são descobertos incidentalmente durante exames de imagem realizados por outras razões.

   - Cistos renais simples não costumam necessitar de tratamento, a menos que causem sintomas como dor, pressão ou desconforto.

2. **Nódulo Renal:**

   - Um nódulo renal é uma massa sólida que se forma nos tecidos dos rins. Esses nódulos podem ser benignos, como adenomas ou angiomiolipomas, ou malignos, como câncer renal.

   - Nódulos renais podem ser identificados durante exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).

   - Se um nódulo renal for suspeito de ser cancerígeno, pode ser necessária uma biópsia para confirmar o diagnóstico. Dependendo do tipo e do estágio do câncer renal, o tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia-alvo.

3. **Diferenças e Diagnóstico:**

   - A principal diferença entre cisto renal e nódulo renal é a composição: cistos são preenchidos com líquido, enquanto nódulos são massas sólidas.

   - O diagnóstico de cisto renal geralmente é simples, visto que eles têm características distintas nos exames de imagem. Por outro lado, nódulos renais requerem avaliação mais detalhada para determinar sua natureza benigna ou maligna.

Em resumo, embora ambos possam ser detectados durante exames de imagem dos rins, cisto renal e nódulo renal são entidades distintas com características e implicações de tratamento diferentes. É essencial que qualquer anormalidade renal seja avaliada por um médico para determinar o diagnóstico correto e o curso de ação apropriado.


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5 formas de controlar o diabetes

10 abril, 2024

Controlar o diabetes é fundamental para gerenciar eficazmente a condição e reduzir o risco de complicações. Aqui estão cinco formas essenciais de controlar o diabetes:


1. **Alimentação Balanceada:** Uma alimentação equilibrada, rica em vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras, e com controle adequado de carboidratos pode ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue.


2. **Exercício Regular:** A prática regular de atividades físicas, como caminhada, natação ou exercícios aeróbicos, ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a manter os níveis de glicose no sangue sob controle.


3. **Monitoramento Contínuo:** Monitorar regularmente os níveis de glicose no sangue, seja por meio de glicosímetros tradicionais ou dispositivos contínuos de monitoramento de glicose, permite ajustes adequados na dieta, medicamentos e estilo de vida conforme necessário.


4. **Aderência aos Medicamentos e Insulina:** É essencial tomar os medicamentos prescritos pelo médico conforme indicado, incluindo insulina, se necessário. Não pular doses e seguir rigorosamente o plano de tratamento é crucial para manter os níveis de glicose sob controle.


5. **Consultas Médicas Regulares:** Realizar consultas médicas regulares com um profissional de saúde especializado em diabetes é importante para monitorar o progresso da condição, ajustar o plano de tratamento conforme necessário e identificar precocemente quaisquer complicações que possam surgir.


Seguir estas cinco estratégias pode ajudar a controlar eficazmente o diabetes e a melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem com essa condição.

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Quais são os tratamentos para a doença renal crônica?

10 abril, 2024

Os tratamentos para a doença renal crônica (DRC) variam dependendo do estágio da doença e das necessidades individuais do paciente. Aqui estão algumas opções de tratamento:

1. **Controle da pressão arterial:** Manter a pressão arterial sob controle é crucial para retardar a progressão da DRC. Isso geralmente envolve mudanças na dieta, medicamentos anti-hipertensivos e estilo de vida saudável.

2. **Controle da glicose:** Para pacientes com diabetes, manter os níveis de glicose no sangue dentro da faixa alvo é essencial para prevenir danos adicionais aos rins.

3. **Dieta balanceada:** Uma dieta balanceada, com restrição de sódio e sem proteína em excesso, pode ajudar a aliviar os sintomas e reduzir a sobrecarga nos rins.

4. **Medicamentos para controle de colesterol:** Medicamentos para controlar os níveis de colesterol podem ser prescritos para reduzir o risco de complicações cardiovasculares associadas à DRC.

5. **Medicamentos para anemia:** Pacientes com DRC frequentemente desenvolvem anemia devido à diminuição da produção de eritropoietina pelos rins. Medicamentos estimulantes da eritropoiese podem ser prescritos para ajudar a aumentar a produção de glóbulos vermelhos.

6. **Diálise:** Em estágios avançados da DRC, quando os rins não conseguem mais filtrar os resíduos do sangue adequadamente, a diálise pode ser necessária para realizar essa função. Existem dois tipos principais de diálise: hemodiálise e diálise peritoneal.

7. **Transplante renal:** Para alguns pacientes com DRC terminal, um transplante de rim pode ser a melhor opção de tratamento. Isso envolve a substituição do rim doente por um rim saudável de um doador compatível.

É importante discutir todas as opções de tratamento com seu nefrologista para desenvolver um plano de cuidados adequado às necessidades individuais de cada paciente com DRC.


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Quais são os sintomas da insuficiência renal?

10 abril, 2024

A insuficiência renal é uma condição séria que ocorre quando os rins não conseguem filtrar adequadamente resíduos e excesso de fluidos do sangue. Os sintomas podem variar dependendo da gravidade da doença, mas geralmente incluem:

1.     Fadiga persistente e fraqueza.

2.     Inchaço nas pernas, tornozelos ou ao redor dos olhos devido à retenção de líquidos.

3.     Diminuição do apetite e perda de peso.

4.     Pele seca e coceira.

5.     Aumento da frequência urinária, especialmente à noite.

6.     Sangue na urina ou urina espumosa.

7.     Pressão arterial alta que pode ser difícil de controlar.

8.     Náuseas e vômitos frequentes.

9.     Falta de ar devido à acumulação de fluido nos pulmões.

Se você ou alguém que você conhece está experimentando estes sintomas, é importante consultar um médico para um diagnóstico adequado e tratamento oportuno. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a retardar a progressão da doença renal e melhorar a qualidade de vida. 

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Quem dá a ultima palavra sobre a doação de orgãos?

6 novembro, 2023

A última palavra sobre a doação de órgãos é sempre da família do potencial doador. 

Mesmo que uma pessoa tenha registrado sua vontade de ser doadora de órgãos em documentos legais, como uma carteira de doador de órgãos ou um testamento vital, a decisão final cabe à família. É importante que todos os membros da família estejam cientes dos desejos do potencial doador e possam tomar uma decisão informada em um momento tão delicado.

Portanto, a comunicação aberta e o diálogo sobre a doação de órgãos são fundamentais. É crucial discutir seus desejos com sua família para garantir que eles possam respeitar sua vontade quando for necessário. Juntos, podemos fazer a diferença na vida de muitas pessoas que aguardam por um transplante. 

 

Quais são os riscos se eu doar meu rim?

6 novembro, 2023

É importante entender que a doação de rim é um procedimento seguro, mas como qualquer cirurgia, envolve riscos. No entanto, os riscos geralmente são baixos e podem incluir:

1. **Complicações Cirúrgicas:** Como em qualquer cirurgia, há um pequeno risco de complicações durante a operação, como sangramento excessivo ou infecção. No entanto, os cirurgiões são altamente treinados para minimizar esses riscos.

2. **Complicações a Longo Prazo:** Embora seja raro, pode haver complicações a longo prazo, como hipertensão arterial, ganho de peso ou proteína na urina. No entanto, a maioria dos doadores se recupera bem e mantém uma vida saudável após a doação.

3. **Riscos Anestésicos:** Como em qualquer cirurgia, existe um pequeno risco associado à anestesia, que deve ser discutido com o anestesista antes da cirurgia.

4. **Impacto na sua Saúde:** Doar um rim geralmente não afeta negativamente a sua saúde a longo prazo, mas é importante fazer exames regulares de acompanhamento para monitorar a sua saúde renal.

Lembre-se de que todos esses riscos são avaliados e discutidos com você durante o processo de avaliação e consentimento antes da doação. Se você está considerando a doação de rim, é essencial conversar detalhadamente com a equipe médica, que poderá esclarecer todas as suas dúvidas e preocupações. #DoaçãoDeRim #SaúdeRenal #Conscientização 

 

Desvendando os Mistérios da Glomerulonefrite: Entendendo os Desafios Renais

18 agosto, 2023

Desvendando os Mistérios da Glomerulonefrite: Entendendo os Desafios Renais 

Quando se trata de nossa saúde renal, é essencial compreender as condições que podem surgir e afetar a função dos nossos rins. Um termo que frequentemente surge é a 'glomerulonefrite'. Vamos mergulhar nesse tema para entender o que é e como isso pode impactar a saúde dos nossos órgãos renais.

**O Papel dos Glomérulos:**

Os glomérulos são como os guardiões dos nossos rins. Essas minúsculas estruturas têm a responsabilidade de filtrar o sangue, separando resíduos e excesso de líquidos, mantendo nosso corpo em equilíbrio.

**Quando a Inflamação Intervém:**

A glomerulonefrite ocorre quando os glomérulos se tornam alvo de uma resposta inflamatória. O sistema imunológico, por vezes, confunde os glomérulos como invasores e ataca-os. Essa inflamação pode danificar os glomérulos, prejudicando sua função de filtragem.

**Impactos na Saúde Renal:**

Os danos aos glomérulos podem ter consequências significativas para nossa saúde renal. A filtragem sanguínea é comprometida, levando a retenção de líquidos, pressão alta e até mesmo a presença de proteínas na urina, indicadores de um possível problema renal.

**Identificação e Cuidados:**

Os sintomas da glomerulonefrite podem variar de inchaço a mudanças na cor da urina. É fundamental procurar atendimento médico se houver suspeita de qualquer problema renal. Um nefrologista, especialista em saúde renal, pode conduzir testes e exames para diagnosticar o tipo e a gravidade da condição.

Explorando os Caminhos de Tratamento da Glomerulonefrite: Cuidando dos Nossos Rins com Precisão 🩺💙


Quando o diagnóstico de glomerulonefrite é feito, a próxima pergunta que surge é: "E agora, qual é o tratamento?" A abordagem de tratamento pode variar dependendo do tipo e da gravidade da condição, mas vamos mergulhar em algumas das opções comuns que médicos e nefrologistas consideram ao criar um plano de cuidados individualizado.


**1. Monitoramento Atento:**

Para casos leves e transitórios de glomerulonefrite, o médico pode optar por monitorar de perto a condição antes de tomar qualquer medida mais agressiva. Isso pode envolver exames regulares de urina, sangue e pressão arterial para avaliar a progressão da doença.


**2. Controle da Pressão Arterial:**

Manter a pressão arterial dentro de níveis saudáveis é uma parte crucial do tratamento. Isso pode envolver mudanças no estilo de vida, como dieta, exercícios e redução do consumo de sal, além de medicamentos prescritos para controle da pressão.


**3. Tratamento de Inflamação:**

Para casos de glomerulonefrite com inflamação intensa, o médico pode prescrever medicamentos imunossupressores, como corticosteroides ou antiproliferativos. Esses medicamentos ajudam a reduzir a resposta imunológica que está atacando os glomérulos.


**4. Dieta e Restrição de Fluidos:**

Em certos casos, pode ser necessário ajustar a ingestão de proteínas e sódio, além de limitar a quantidade de líquidos consumidos. 


**5. Tratamento de Doença Subjacente:**

Se a glomerulonefrite for causada por uma doença subjacente, como lúpus ou diabetes, tratar a doença principal também é essencial. Isso pode envolver medicamentos e medidas específicas para controlar a condição subjacente.


**6. Diálise e Transplante Renal:**

Em casos graves de glomerulonefrite, quando a função renal é severamente comprometida, diálise ou transplante renal podem ser considerados. A diálise ajuda a filtrar o sangue quando os rins não conseguem mais realizar essa função. O transplante renal é uma opção para substituir os rins danificados por um rim saudável de um doador.




 

Explorando as Profundezas da Hipertensão: Quando a Investigação É Fundamental para a Saúde Renal

18 agosto, 2023

Explorando as Profundezas da Hipertensão: Quando a Investigação É Fundamental para a Saúde Renal

A pressão arterial alta, ou hipertensão, é uma condição que não pode ser ignorada. No entanto, o que muitos não percebem é que por trás desse número de pressão existem histórias mais complexas. Aprofundar a investigação clínica é uma etapa crucial, especialmente quando falamos de hipertensão secundária, que muitas vezes está enraizada na saúde de nossos preciosos rins.

**O Que é Hipertensão Secundária?**

A hipertensão secundária é um tipo especial de pressão alta que não é uma condição isolada, mas sim um sintoma de um problema subjacente. E, em muitos casos, essa origem pode estar associada ao funcionamento dos nossos rins. Nossos rins são muito mais do que simples órgãos filtradores; eles têm um papel vital na regulação da pressão arterial.

**Quando Investigar Mais Profundamente?**

1. **Quando Sinais Persistem:** Se a sua pressão arterial permanece alta, apesar de todas as tentativas de manter hábitos saudáveis, isso pode ser um sinal de que algo mais está acontecendo em seu corpo. Não subestime a importância de investigar.

2. **Elevações Súbitas:** Se você experimentar picos repentinos em sua pressão arterial, é hora de considerar uma investigação mais aprofundada. Hipertensão secundária pode causar elevações bruscas, exigindo atenção médica imediata.

3. **Quando os Fatores de Risco Não Estão Presentes:** Se você não apresenta os fatores de risco comuns associados à hipertensão, mas ainda lida com pressão alta, isso pode ser um sinal para uma investigação mais profunda.

4. **Sinais de Problemas Renais:** Inchaço inexplicável, alterações na frequência ou cor da urina e história familiar de problemas renais são indicadores que não devem ser ignorados.

5. **Resistência a Medicamentos:** Se você está tomando medicamentos para controlar a pressão arterial, mas eles não estão funcionando como deveriam, isso pode ser um sinal para investigar a causa subjacente.

**Importância da Investigação**

Uma investigação clínica aprofundada, especialmente com o auxílio de um nefrologista (especialista em rins), é crucial para entender a causa da hipertensão. Além de controlar a pressão arterial, é essencial abordar a saúde dos rins. Ao compreender as raízes do problema, você pode receber um tratamento mais direcionado e eficaz.


Lembre-se, nosso corpo é um sistema interconectado, e um problema aparentemente isolado pode ter raízes em lugares inesperados. Se você suspeita de hipertensão secundária ou está enfrentando dificuldades para controlar sua pressão arterial, não hesite em buscar aconselhamento médico. A investigação pode não apenas revelar soluções, mas também abrir caminhos para uma vida mais saudável e vibrante. 🌱

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Segredos para um Envelhecimento Saudável: Cuidando dos Nossos Preciosos Rins

18 agosto, 2023

Segredos para um Envelhecimento Saudável: Cuidando dos Nossos Preciosos Rins 


À medida que trilhamos o caminho da vida, nossos rins assumem um papel crucial em nossa saúde, especialmente à medida que envelhecemos. Esses órgãos incansáveis desempenham um papel vital em filtrar resíduos e manter nosso equilíbrio interno. Hoje, vamos explorar algumas orientações essenciais para nutrir nossos rins e garantir um envelhecimento saudável e vibrante.


1. **Hidratação Consciente**: A importância da água para a saúde dos rins não pode ser exagerada. Beber água suficiente ajuda a eliminar toxinas e mantém nossos rins funcionando sem problemas. Lembre-se de encontrar o equilíbrio adequado para sua necessidade individual. 💧🌊


2. **Nutrição Nutritiva**: Uma dieta rica em nutrientes é um presente duradouro para seus rins. Frutas frescas, vegetais coloridos, grãos integrais e proteínas magras são aliados essenciais. Reduza o consumo de sódio e açúcar refinado para apoiar a saúde renal. 🥑🍓


3. **Controle da Pressão Arterial**: Manter uma pressão arterial saudável é um presente para todo o corpo, inclusive para os rins. Monitorar sua pressão regularmente e adotar práticas para mantê-la sob controle é um passo sábio. 🩺❤️


4. **Movimente-se com Alegria**: O exercício regular não é apenas para o coração; também é benéfico para os rins. A atividade física ajuda a promover a circulação e a saúde geral. Encontre uma atividade que você goste para tornar o exercício uma parte agradável de sua rotina. 🚶‍♂️🚴‍♀️


5. **Equilíbrio e Relaxamento**: O estresse crônico pode afetar negativamente a saúde renal. Integrar práticas de relaxamento, como meditação e ioga, pode ajudar a reduzir o estresse e beneficiar seus rins e sua mente. ☯️🧘‍♂️


6. **Cuidado com Medicamentos**: Consulte sempre um profissional de saúde antes de começar qualquer regime de medicamentos, incluindo os de venda livre. Alguns produtos podem impactar a saúde renal com o tempo.


Cuidar dos nossos rins é um investimento valioso para um envelhecimento saudável e gratificante. Ao adotar essas práticas em nossa jornada, estamos priorizando a vitalidade e o bem-estar em todas as fases da vida. Compartilhe essas dicas com aqueles que você ama, para que todos possamos aproveitar os benefícios de um envelhecimento ativo e saudável juntos! 

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Como a prática de exercícios físicos pode melhorar a saúde dos seus rins?

4 junho, 2023

A prática regular de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para o nosso corpo, e os rins não ficam de fora dessa! Neste artigo, vamos explorar como a atividade física pode contribuir para a saúde dos rins. Vamos lá!

  1. Melhora da circulação sanguínea: A prática regular de exercícios aumenta o fluxo sanguíneo pelo corpo, incluindo os rins. Esse aumento da circulação sanguínea auxilia na oxigenação e nutrição adequada dos tecidos renais, ajudando a manter sua saúde e função.

  2. Controle da pressão arterial: A hipertensão arterial é um fator de risco significativo para doenças renais. Os exercícios físicos regulares ajudam a reduzir a pressão arterial, o que é benéfico para a saúde dos rins. O exercício promove o fortalecimento do sistema cardiovascular e ajuda a manter a pressão arterial em níveis saudáveis.

  3. Prevenção de doenças renais: A prática regular de exercícios físicos está associada à redução do risco de desenvolvimento de doenças renais crônicas. Exercitar-se regularmente contribui para o controle de fatores de risco, como obesidade, diabetes e hipertensão, que são prejudiciais aos rins. Além disso, a atividade física ajuda a manter um peso saudável, o que também é benéfico para a saúde renal.


    É importante destacar que, antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é fundamental consultar um profissional de saúde para obter orientações adequadas. O profissional poderá indicar a intensidade e os tipos de exercícios mais adequados às suas condições físicas e necessidades individuais.

    Conclusão: A prática regular de exercícios físicos traz uma série de benefícios para a saúde, e os rins não são exceção. Desde a melhora da circulação sanguínea até a eliminação de toxinas, a atividade física desempenha um papel fundamental na saúde renal. Portanto, não deixe de incluir exercícios em sua rotina e cuide bem dos seus rins!

    Lembre-se: a adoção de um estilo de vida ativo e saudável é um investimento valioso para a sua saúde renal e geral. Vamos nos movimentar e cuidar dos nossos rins!

    Referências:


Dra. Luciana Mello de Mello

 

Hipertensão: Por que é importante fazer o diagnóstico da pressão alta?

4 junho, 2023

Você sabia que aproximadamente 30% dos brasileiros são hipertensos? A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição séria e prevalente em nossa sociedade. Neste artigo, vamos explorar a importância do diagnóstico da hipertensão, bem como entender como essa condição é identificada. Acompanhe!

A hipertensão arterial é caracterizada pela elevação crônica da pressão sanguínea nas artérias. É um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.

Diagnóstico da hipertensão: O diagnóstico da hipertensão é realizado por meio da medição da pressão arterial. Para uma avaliação precisa, são necessárias múltiplas leituras em diferentes momentos. O método mais comum envolve o uso de um aparelho chamado esfigmomanômetro, que consiste em um manguito inflável colocado ao redor do braço e um estetoscópio para ouvir os sons do fluxo sanguíneo.

Entendendo os valores: Ao realizar a medição da pressão arterial, são observados dois valores principais: a pressão sistólica (valor máximo) e a pressão diastólica (valor mínimo). Uma leitura normal é geralmente considerada abaixo de 120/80 mmHg. Valores superiores a esses indicam a presença de hipertensão.

Por que fazer o diagnóstico? A hipertensão arterial é frequentemente chamada de "assassina silenciosa" porque muitas vezes não apresenta sintomas evidentes. A única maneira de saber se você é hipertenso é por meio do diagnóstico adequado. Identificar a hipertensão é crucial por vários motivos:

  1. Prevenção: O diagnóstico precoce da hipertensão permite adotar medidas preventivas para evitar complicações graves, como doenças cardiovasculares.

  2. Controle: Uma vez diagnosticada, a hipertensão pode ser controlada por meio de mudanças no estilo de vida, como uma alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos e redução do consumo de álcool e tabaco.

  3. Tratamento adequado: Se necessário, o médico poderá prescrever medicamentos anti-hipertensivos para ajudar a controlar a pressão arterial.

    Conclusão: A hipertensão arterial afeta uma parcela significativa da população brasileira, e o diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações graves. Realizar medições regulares da pressão arterial, adotar um estilo de vida saudável e buscar orientação médica são medidas essenciais para o controle e tratamento da hipertensão.

    Lembre-se: a prevenção e o controle da hipertensão são pilares para uma vida saudável e um coração feliz!

    Referências:

 

Por que os anti-inflamatórios podem fazer mal para os rins?

4 junho, 2023

No mundo da medicina, é essencial entender como certos medicamentos podem afetar o nosso corpo, especialmente órgãos vitais como os rins. Hoje, gostaríamos de abordar um tema importante: por que os anti-inflamatórios podem fazer mal para os rins.

O papel dos anti-inflamatórios: Os anti-inflamatórios são medicamentos amplamente utilizados para aliviar a dor e reduzir a inflamação em diversas condições médicas. Eles são frequentemente recomendados para tratar dores musculares, artrite, lesões e outros problemas inflamatórios

  1. O impacto nos rins:

    1. Embora os anti-inflamatórios possam ser eficazes no alívio dos sintomas, alguns deles podem causar danos aos rins quando usados de forma inadequada ou por longos períodos de tempo. Esses medicamentos podem interferir no fluxo sanguíneo para os rins, resultando em problemas como a diminuição da filtração renal e o acúmulo de substâncias nocivas no organismo.

    2. Riscos para pessoas com doenças renais: Pessoas que já possuem doenças renais pré-existentes, como insuficiência renal, devem ter ainda mais cautela ao tomar anti-inflamatórios. Esses indivíduos possuem um maior risco de complicações renais ao utilizar esses medicamentos, pois seus rins já estão comprometidos.

    3. Recomendações da Dra. Luciana Mello de Mello: Para evitar danos aos rins, é fundamental seguir as orientações médicas e nunca se automedicar. Consultar um nefrologista ou um profissional de saúde é essencial para avaliar a segurança e a necessidade do uso de anti-inflamatórios em cada caso.


      A Dra. Luciana Mello de Mello enfatiza a importância de cuidar da saúde renal e adotar medidas preventivas para preservar a função renal. Conclusão:

      Os anti-inflamatórios são medicamentos valiosos no alívio da dor e inflamação, mas é crucial entender seus possíveis efeitos negativos nos rins. Ao compreender os riscos envolvidos e buscar orientação médica adequada, podemos garantir uma abordagem segura no uso desses medicamentos. A saúde renal é fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo, e cuidar dela deve ser uma prioridade.

      Esperamos que este artigo tenha sido esclarecedor e tenha proporcionado informações valiosas sobre o assunto. Lembre-se sempre de buscar aconselhamento médico e adotar medidas de prevenção para manter seus rins saudáveis.

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Portadores de doenças crônicas tem maior prevalência de transtornos de ansiedade?

20 março, 2023

Você sabia que portadores de doenças crônicas têm maior prevalência de transtornos de ansiedade? Isso ocorre porque as doenças crônicas podem trazer uma série de desafios para a vida das pessoas, como limitações físicas, dor, mudanças na rotina e incertezas em relação ao futuro.

Como resultado, muitos pacientes desenvolvem transtornos de ansiedade, que podem incluir sintomas como nervosismo, preocupação excessiva, medo e tensão muscular. Esses sintomas podem prejudicar ainda mais a qualidade de vida dos pacientes, tornando o manejo da doença crônica ainda mais difícil.

No caso de doenças renais crônicas, é comum que os pacientes se sintam ansiosos em relação ao tratamento, que muitas vezes inclui diálise ou transplante renal. Além disso, os pacientes com doença renal crônica podem sentir-se isolados e desmotivados, o que pode contribuir para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade.

É importante lembrar que os transtornos de ansiedade podem ser tratados com sucesso, mesmo em pacientes com doenças crônicas. A Dra. Luciana Mello é uma nefrologista especializada em problemas renais e pode ajudar a identificar e tratar transtornos de ansiedade em pacientes com doença renal crônica.

Se você é portador de uma doença crônica e está sofrendo com sintomas de ansiedade, não hesite em procurar ajuda médica. O tratamento precoce pode fazer toda a diferença na qualidade de vida e no manejo da sua condição de saúde.

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Você tem inchaço nos pés? O que é e o que isso tem a ver com os rins?

20 março, 2023

Se você notou inchaço nos pés, tornozelos ou pernas, é importante prestar atenção nesse sintoma e buscar orientação médica. O inchaço pode ser um sinal de que os rins não estão funcionando corretamente.

Os rins são responsáveis por filtrar o sangue e remover o excesso de água e sal do corpo, que são eliminados pela urina. Quando os rins não conseguem filtrar corretamente, o excesso de líquido pode se acumular nos tecidos, causando inchaço.

O inchaço nos pés pode ser um sintoma de doença renal crônica, que é uma condição em que os rins gradualmente perdem sua capacidade de funcionar corretamente. A hipertensão arterial e o diabetes são duas das principais causas da doença renal crônica e podem levar ao inchaço nos pés.

Outras condições de saúde, como insuficiência cardíaca e problemas circulatórios nas pernas, também podem causar inchaço nos pés. Por isso, é importante consultar um médico para determinar a causa exata do inchaço.

O tratamento do inchaço nos pés depende da causa subjacente. Se a causa for doença renal crônica, o tratamento pode incluir mudanças na dieta, medicamentos para controlar a pressão arterial e a diabetes, e, em casos mais graves, diálise ou transplante renal.

Se você notar inchaço nos pés ou em outras partes do corpo, é importante consultar um médico para determinar a causa e o tratamento adequado. A Dra. Luciana Mello é uma nefrologista especializada em problemas renais e pode ajudar a identificar a causa do inchaço e fornecer o tratamento necessário para manter os rins saudáveis e funcionando corretamente.


 

O que é doença renal crônica?

20 março, 2023

A doença renal crônica (DRC) é uma condição na qual os rins gradualmente perdem sua capacidade de filtrar resíduos e excesso de água do sangue, resultando em danos progressivos aos órgãos. A DRC afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e estima-se que cerca de 10% da população mundial tenha algum grau de comprometimento renal.

As causas da doença renal crônica podem ser diversas, incluindo hipertensão arterial, diabetes, doenças autoimunes, infecções urinárias recorrentes, obstruções urinárias, doenças genéticas e outras condições de saúde. Além disso, alguns medicamentos e substâncias químicas podem danificar os rins e contribuir para o desenvolvimento da DRC.

Os sintomas da DRC podem variar, mas geralmente incluem fadiga, falta de ar, inchaço nas pernas e tornozelos, aumento da frequência urinária, pressão arterial elevada, náuseas e vômitos. Em estágios avançados, a DRC pode causar insuficiência renal, exigindo diálise ou transplante renal.

O diagnóstico da doença renal crônica é geralmente feito por meio de exames de sangue e urina, bem como de uma avaliação da função renal. O tratamento pode incluir mudanças na dieta, medicação para controlar a pressão arterial e o açúcar no sangue, e, em casos mais graves, diálise ou transplante renal.

A prevenção da DRC é fundamental e inclui o controle de condições de saúde crônicas, como hipertensão e diabetes, bem como o consumo moderado de álcool, a abstinência de tabaco e o uso de medicamentos com responsabilidade e sob orientação médica.

Em resumo, a doença renal crônica é uma condição grave que pode afetar a saúde geral e a qualidade de vida de uma pessoa. É importante consultar um médico regularmente para avaliar a função renal e tomar medidas preventivas para manter os rins saudáveis.

 

O exame de urina só serve para ver infecção?

17 março, 2023

Muitas pessoas acreditam que o exame de urina serve apenas para diagnosticar infecções urinárias, mas isso não é verdade. Na verdade, o exame de urina é uma ferramenta importante e versátil para avaliar a saúde do trato urinário e outros sistemas do corpo.

Embora a detecção de infecções urinárias seja uma das principais indicações para o exame de urina, ele também pode detectar outras condições, como cálculos renais, diabetes, doenças renais crônicas, doenças do fígado e até mesmo alguns tipos de câncer.

Além disso, o exame de urina também pode avaliar a eficácia do tratamento para uma infecção urinária ou outras doenças. Por exemplo, se um paciente está sendo tratado para uma infecção urinária, o exame de urina pode ser usado para verificar se o tratamento está funcionando e se a infecção foi eliminada.

O exame de urina também pode fornecer informações sobre a hidratação do corpo, a presença de proteínas na urina, a presença de sangue na urina, a presença de açúcar na urina e a presença de outras substâncias que podem ser indicativas de problemas de saúde.

A avaliação de proteinúria, ou a presença de proteínas na urina, é uma das principais indicações do exame de urina em pacientes com hipertensão e diabetes. Isso ocorre porque essas condições podem levar a danos nos rins, resultando em perda de proteínas na urina, um sinal de que os rins não estão funcionando adequadamente.

A proteinúria é um importante marcador de lesão renal e é considerada um fator de risco independente para a progressão da doença renal. Além disso, a proteinúria pode ser um sinal precoce de doença renal, antes que os sintomas clínicos apareçam.

Por isso, a avaliação da proteinúria é uma parte importante do acompanhamento do tratamento de hipertensão e diabetes, uma vez que essas condições são fatores de risco para doença renal. O controle da pressão arterial e do açúcar no sangue é fundamental para prevenir ou retardar a progressão da doença renal em pacientes com hipertensão e diabetes.

Os medicamentos anti-hipertensivos e os hipoglicemiantes também podem ser importantes para o controle da proteinúria em pacientes com hipertensão e diabetes. Alguns medicamentos podem diminuir a proteinúria e proteger os rins, enquanto outros podem ter efeitos adversos sobre os rins e aumentar a proteinúria.

Portanto, a avaliação da proteinúria é uma parte importante do acompanhamento do tratamento de hipertensão e diabetes e deve ser realizada regularmente para detectar precocemente a progressão da doença renal e garantir a eficácia do tratamento. É importante que os pacientes com hipertensão e diabetes sigam as recomendações do médico para o controle da pressão arterial e do açúcar no sangue e realizem os exames de urina indicados para monitorar a saúde dos rins.

 

O que é creatinina?

17 março, 2023

A creatinina é uma substância produzida naturalmente pelo corpo humano durante o processo de quebra da creatina, um composto presente nos músculos. Ela é produzida principalmente pelos músculos esqueléticos e é eliminada pelos rins através da urina.

A dosagem da creatinina é um dos principais exames solicitados pelos médicos para avaliar a função renal dos pacientes. Isso porque a creatinina é um indicador direto da filtração glomerular, que é a capacidade dos rins de eliminar substâncias tóxicas e resíduos metabólicos do organismo.

Quando a filtração glomerular é reduzida, há um aumento na concentração de creatinina no sangue, indicando que os rins não estão funcionando adequadamente. Isso pode ser um sinal de problemas renais, como a insuficiência renal ou a nefrite.

Além disso, a dosagem da creatinina também é importante para ajustar as doses de medicamentos que são eliminados pelos rins, como antibióticos, anti-hipertensivos e anti-inflamatórios. Pacientes com insuficiência renal, por exemplo, precisam receber doses menores desses medicamentos para evitar efeitos colaterais.

Vale ressaltar que a creatinina não é afetada pela dieta ou por variações na massa muscular. Ou seja, mesmo que você tenha uma dieta rica em proteínas ou pratique atividades físicas intensas, a dosagem da creatinina não será afetada. Em resumo, a creatinina é uma substância importante para avaliar a função renal e ajustar as doses de medicamentos em pacientes com problemas renais. Por isso, é fundamental realizar exames de dosagem da creatinina regularmente, especialmente se você possui fatores de risco para doenças renais, como diabetes e hipertensão.

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Pele na doença renal crônica

16 março, 2023

A doença renal crônica (DRC) é uma condição que ocorre quando os rins perdem gradualmente sua função ao longo do tempo. Isso pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo diabetes, hipertensão, infecções recorrentes do trato urinário e outras doenças renais.

Embora muitas pessoas estejam cientes de que a DRC pode causar problemas como fadiga, perda de apetite e dificuldade para dormir, poucos conhecem as complicações cutâneas associadas à condição. A pele é frequentemente um reflexo da saúde geral do corpo e pode ser afetada pela DRC de várias maneiras.

Um dos sintomas cutâneos mais comuns da DRC é a xerose cutânea, que é uma condição caracterizada por pele seca, escamosa e coceira. Isso ocorre porque os rins afetados pela DRC não conseguem produzir urina suficiente para remover as toxinas do corpo. Isso pode levar a um acúmulo de substâncias nocivas na pele, o que pode causar ressecamento e coceira.

Além disso, a DRC também pode causar dermatose perfurante adquirida (DPA), que é uma condição que causa lesões cutâneas escuras e elevadas. A DPA é mais comumente encontrada em pessoas com insuficiência renal crônica em diálise, mas também pode ocorrer em pessoas com DRC avançada.

Outra complicação cutânea associada à DRC é a calcifilaxia, uma condição rara e potencialmente fatal que ocorre quando o cálcio se deposita nos tecidos moles da pele e dos órgãos internos. Isso pode causar lesões arroxeadas e dolorosas na pele, bem como dor e fraqueza muscular.

Em resumo, a DRC pode afetar não apenas os rins, mas também todo o corpo, incluindo a pele. Se você tem DRC ou conhece alguém que tem, é importante estar ciente dessas complicações cutâneas e discutir quaisquer sintomas ou preocupações com um médico especializado em doenças renais. O tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações mais graves e melhorar a qualidade de vida.

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Porque mulheres têm mais problemas nos rins?

27 fevereiro, 2023

As mulheres são mais propensas a serem acometidas de doenças renais, e isso tem explicação: existem vários fatores ligados à saúde feminina que podem favorecer esse quadro. O diabetes, por exemplo, está entre os principais fatores de risco para doenças renais e é mais comum em mulheres do que em homens, apesar do aumento da prevalência no sexo masculino nos últimos anos. Também é preciso estar atenta à presença de comorbidades que possam agravar a incidência de doença renal, como hipertensão e obesidade.

Outra situação de risco aumentado para doença renal em mulheres são as complicações que podem surgir durante a gravidez. Durante a gestação normal, existem mudanças fisiológicas do organismo materno que acarretam o aumento do volume sanguíneo e do tamanho dos rins, provocando aumento da taxa de filtração renal e dilatação pieloureteral. Gestantes devem ter atenção especial à saúde dos rins, porque a gestação pode facilitar o surgimento de complicações que acometem a função renal, como hipertensão arterial, pré-eclâmpsia, infecções renais agudas, especialmente se já houver histórico de problemas renais. Nestes casos, um acompanhamento nefrológico é essencial durante todo o período gestacional.

As mulheres, geralmente, são as mais afetadas por doenças imunológicas, como lúpus, em que os pacientes desenvolvem autoanticorpos que atacam as próprias células e órgãos, podendo afetar os rins. A relação de incidência entre mulheres e homens pode chegar a 10:1.

A anatomia feminina também favorece o surgimento de infecções do trato urinário, as quais podem desencadear problemas renais. A incidência de infecção urinária em homens adultos com menos de 50 anos de idade é bem menor do que em mulheres. Fatores que explicam a grande diferença na prevalência de infecção urinária entre homens e mulheres incluem que a mulher possui uma uretra mais curta do que os homens e mais próxima ao ânus, o que facilita aos patógenos da flora retal chegar à bexiga através da uretra, ocorrendo a proliferação de bactérias. Essa infecção da bexiga pode atingir o rim e causar pielonefrite, sendo esta uma infecção mais grave.

Fazer visitas  ao médico regularmente, manter alimentação saudável e praticar exercícios físicos pode ser uma boa maneira de evitar problemas renais.

 

Transplantado renal pode fazer tatuagem?

27 fevereiro, 2023

 

Se você é um transplantado renal e está pensando em fazer uma tatuagem, provavelmente está se perguntando se é seguro ou não. A resposta curta é: depende.

É importante lembrar que um transplante renal é um procedimento cirúrgico que envolve a colocação de um rim saudável de um doador em uma pessoa que teve o seu rim original danificado ou removido. Após o transplante, os pacientes precisam tomar medicamentos imunossupressores para evitar que seu corpo rejeite o novo órgão.

Quando se trata de tatuagens, a principal preocupação é com as infecções. Como um transplantado renal tem um sistema imunológico enfraquecido, eles são mais suscetíveis a infecções do que uma pessoa saudável. É por isso que é essencial garantir que o estúdio de tatuagem siga as normas de higiene e segurança, como usar agulhas e equipamentos descartáveis e esterilizados adequadamente.

Além disso, o uso de medicamentos imunossupressores pode afetar a cicatrização da tatuagem, fazendo com que ela não cure tão bem quanto em uma pessoa saudável. Isso significa que é ainda mais importante cuidar bem da tatuagem após a sessão e seguir as instruções do tatuador para garantir uma cicatrização adequada.

Por fim, é importante conversar com o seu médico antes de fazer qualquer tatuagem. Eles podem avaliar o seu estado de saúde geral e informar se há algum risco adicional associado à sua condição específica.

Em resumo, um transplantado renal pode fazer uma tatuagem, mas deve tomar precauções extras para garantir que seja seguro e bem-sucedido. Certifique-se de escolher um estúdio de tatuagem respeitável, converse com o seu médico e siga todas as instruções para garantir a sua saúde e segurança.https://www.facebook.com/dra.lucianamellodemello/

 

O rim transplantado dura para sempre?

5 fevereiro, 2023
Alguns pacientes permanecem com o rin transplantado funcionando por vários anos (mais de 20 anos), mas em alguns casos o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longa.
Características relacionadas ao paciente que recebeu o órgão, como número de transfusões sanguíneas, transplantes anteriores; intercorrências ocorridas no momento do transplante renal e ao próprio órgão que foi doado terão impacto na duração do funcionamento do órgão.
Outro fator que influencia o tempo de funcionamento do rim transplantado é o uso correto dos imunossupressores, medicações para evitar rejeição.
O rim transplantado também pode ser acometido com algumas doenças que poderão alterar sua função, como as infecções urinárias, obstruções na via de saída de urina e rejeições aguda ou crônica (nesta situação, o organismo do paciente passa a reconhecer o rim recebido como estranho). Cada uma dessas situações tem um tratamento específico, e quanto mais cedo for iniciado, maiores as chances de manter o funcionamento do rim.
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18 outubro, 2021

Rim único – Só tenho um rim, e agora?

Tipos: 

1.     Congênito: nasceu sem um dos rins

2.     Funcional: nasceu com os dois, mas so um funciona adequadamente

3.     Nefrectomia: teve que tirar um dos rins por um tumor, acidente ou para doação 

Sintomas e riscos:

Geralmente é assintomático.

Os rins são órgãos que trabalham juntos, mas um rim tem a capacidade funcional para assumir função de dois se for necessario.

Existe um leve aumento de risco para pressão alta e perda de proteína na urina.

Pode evoluir com aumento de creatinina, mas normalmente em idades mais avançadas. 

Raramente é grave. 

Cuidados Necessários

1.     Evitar ingerir alimentos ultraprocessados e industrializados pela quantidade de sódio. 

2.     Aumentar o consumo de alimentos in natura, como verduras, legumes e frutas.

3.     Evitar uso de anti-inflamatórios

4.     Não existem restrições para exercícios físicos, no entanto deve-se ter cuidado para exercícios de contato físico de muito impacto como alguns tipos de luta.

5.     Também não existe restrição quanto a gravidez, no entanto o ideal é avisar seu medico assim que confirmar a gravidez. 

As pessoas que possuem um rim único e sem outras doenças associadas podem viver muito bem, mas devem ser sempre orientadas por um nefrologista para garantir que esse rim esteja funcionando adequadamente

Saiba mais em: @dralucianamellodemello

 

21 julho, 2021

Cálculo Renal

Cálculo renal, também conhecido como pedra nos rins, é uma doença causada pela formação de substâncias minerais dentro do sistema urinário.  É comparado com “grãos de areia” que se juntam dentro do rim e formam uma verdadeira pedra. Não é uma doença única, mas sim a manifestação de diferentes doenças que têm em comum o aparecimento de cál​culos no sistema urinário. 


Tipos

Os cálculos podem ser classificados de acordo com a sua localização no sistema urinário e por sua composição. Pela localização podem ser renais (dentro do rim), ureterais (dentro do ureter, que é o canal que leva a urina do rim para a bexiga) ou vesicais (na bexiga). Pela composição podem ser de vários tipos. Os mais comuns são de Oxalato de Cálcio, Ácido Úrico, Estruvita e Fosfato de Cálcio.


Causas

Os cálculos renais são formados dentro dos rins e dependem de uma concentração alta de cristais na urina. Assim, as principais causas de sua formação são a pouca ingestão de água, deixando a urina muito concentrada. Apesar de ser influenciada por outros fatores, a composição da urina é grandemente determinada pela composição da dieta do indivíduo. A ingestão de comidas com muito sal e proteínas também é um fator importante. Aquelas dietas com restrição muito severa de carboidratos e consumo exagerado de proteínas, são uma combinação bastante propicia para o surgimento de pedras nos rins.


Sintomas

Os cálculos renais, enquanto estão localizados nos rins, costumam passar despercebidos e podem permanecer assim por meses ou anos. A principal manifestação clínica 

da pedra renal é a cólica de rim, que ocorre quando um cálculo desprende-se do rim e se desloca pelo ureter, a caminho da bexiga. Essa crise é caracterizada por dor nas costas, que se irradia para a barriga e que pode estar associada a dor no local ou aparecimento de sangue na urina.

Tratamento

Além de tratar a dor e garantir a hidratação, favorecendo a eliminação do cálculo, em alguns casos existe a necessidade de promover sua retirada cirúrgica. É importante procurar um nefrologista para a realização de investigação metabólica para identificar​ o distúrbio que está favorecendo seu aparecimento, buscando impedir a formação de novos cálculos.​

Saiba mais em

 

19 julho, 2021

O que é transplante renal?


O transplante de rim é uma opção para tratar pacientes com doença renal crônica em estágio já avançado. Em muitos casos é uma alternativa mais completa e efetiva para que essas pessoas recuperem sua qualidade de vida, já que recebem um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida. Assim, o novo órgão exerce suas funções, como filtrar as toxinas do sangue. Na cirurgia do transplante o rim doado é implantado no paciente sem que haja necessidade da retirada dos rins antigos que não estão funcionando. 

 

 

Quem necessita se submeter a esse tratamento?

A indicação do transplante de rim é feita após o médico nefrologista avaliar o paciente e considerar exames de sangue, de urina e de imagem. Todo paciente com doença renal avançada deve ser avaliado para transplante renal sendo levado em consideração os riscos e os benefícios para a tomada da melhor conduta e indicação. 

A indicação do transplante de rim é individualizada, de acordo com um conjunto de fatores, mas deve ser feita apenas quando:

  1. O paciente sofre de doença renal crônica com insuficiência do órgão;
  2. Está em diálise ou fase pré-dialítica;
  3. O quadro é comprovadamente irreversível

Informações como a causa da doença renal crônica e outras condições de saúde que o paciente apresenta também podem influenciar a indicação da cirurgia de transplante como tratamento a um indivíduo. 

 

Contraindicações para o transplante renalAs contraindicações são impostas pelas condições de saúde do paciente, como em qualquer outra cirurgia. Portadores de enfermidades crônicas graves que não se encontrem controladas assim como portadores de câncer são contraindicações formais para esta operação. Pacientes com distúrbios psiquiátricos, abuso de álcool ou drogas, ou problemas graves na estrutura familiar, podem comprometer o uso correto dos medicamentos sendo estas condições consideradas contraindicações relativas. 

 

É necessário fazer diálise antes de fazer o transplante de rim?

Não necessariamente. No entanto, por ser silenciosa, ou seja, não apresentar sintomas logo no início de sua manifestação, a doença renal crônica geralmente é descoberta quando já está em fase avançada, com grande comprometimento do órgão e pouco tempo para programar um tratamento adequado que evite cirurgia. Dessa forma, a maior parte dos pacientes que se encaixam nesse quadro iniciam a hemodiálise para, então, entrar na lista de transplante. Se o paciente com doença renal crônica estiver em tratamento conservador desde o começo de sua doença, é possível programar o momento que será necessário realizar um transplante de rim, ou seja, na fase avançada de sua doença. Porém, para isso, é necessário ter um doador vivo.

 

Critérios e processos para doação de rim

O transplante renal é feito mediante doação do órgão e compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. São realizados exames para garantir que o doador não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor e que o rim doado esteja em bom funcionamento.  

 

A doação pode ser feita por dois tipos de doadores

Doadores vivos: Sendo mais comum entre parentes consanguíneos de até quarto grau e cônjuges. Caso o doador não seja um parente próximo, a lei exige uma avaliação prévia pelas instâncias éticas do hospital e autorização de um juiz. Isso ocorre a fim de proteger os vulneráveis e garantir a honestidade e ética do processo.

Doadores falecidos: Nesse caso o paciente deve ser inscrito no Cadastro Técnico Único. A inscrição é feita no sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde e quem deve realizar o cadastro é a equipe médica de transplante responsável pelo atendimento do paciente, que precisa ser previamente autorizada por este Ministério.A distribuição de órgãos doados é amparada legalmente e controlada pelo Sistema Nacional de Transplante (do Ministério da Saúde) e pelas Centrais Estaduais de Transplantes. Dessa forma, a logística adequada dos órgãos e tecidos é garantida, bem como a transparência e honestidade no processo de doações provenientes de doadores falecidos, onde critérios de gravidade, compatibilidade e tempo de aguardo na lista de espera são avaliados para direcionar o órgão ao receptor. 

 

É necessário continuar indo ao médico após o transplante de rim?

Sim. Após o transplante de rim, o paciente ficará tomando remédios chamados de imunossupressores, que diminuem a chance de rejeição do órgão que ele recebeu. Os pacientes transplantados devem usar medicações durante todo o tempo que forem transplantados. O abandono da medicação pode ter sérias consequências como a perda do rim transplantado e outras complicações

Esses remédios reduzem a imunidade do paciente para evitar a rejeição do rim, mas, apresentam, como todos os remédios, efeitos colaterais. Entre os efeitos colaterais mais comuns destacam-se a predisposição a infecções virais e bacterianas, principalmente no primeiro ano após o transplante de rim.


Dra Luciana Mello 
Nefrologia

 Saiba mais em

 

19 julho, 2021

O que é transplante renal?


O transplante de rim é uma opção para tratar pacientes com doença renal crônica em estágio já avançado. Em muitos casos é uma alternativa mais completa e efetiva para que essas pessoas recuperem sua qualidade de vida, já que recebem um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida. Assim, o novo órgão exerce suas funções, como filtrar as toxinas do sangue. Na cirurgia do transplante o rim doado é implantado no paciente sem que haja necessidade da retirada dos rins antigos que não estão funcionando. 

 

 

Quem necessita se submeter a esse tratamento?

A indicação do transplante de rim é feita após o médico nefrologista avaliar o paciente e considerar exames de sangue, de urina e de imagem. Todo paciente com doença renal avançada deve ser avaliado para transplante renal sendo levado em consideração os riscos e os benefícios para a tomada da melhor conduta e indicação. 

A indicação do transplante de rim é individualizada, de acordo com um conjunto de fatores, mas deve ser feita apenas quando:

  1. O paciente sofre de doença renal crônica com insuficiência do órgão;
  2. Está em diálise ou fase pré-dialítica;
  3. O quadro é comprovadamente irreversível

Informações como a causa da doença renal crônica e outras condições de saúde que o paciente apresenta também podem influenciar a indicação da cirurgia de transplante como tratamento a um indivíduo. 

 

Contraindicações para o transplante renalAs contraindicações são impostas pelas condições de saúde do paciente, como em qualquer outra cirurgia. Portadores de enfermidades crônicas graves que não se encontrem controladas assim como portadores de câncer são contraindicações formais para esta operação. Pacientes com distúrbios psiquiátricos, abuso de álcool ou drogas, ou problemas graves na estrutura familiar, podem comprometer o uso correto dos medicamentos sendo estas condições consideradas contraindicações relativas. 

 

É necessário fazer diálise antes de fazer o transplante de rim?

Não necessariamente. No entanto, por ser silenciosa, ou seja, não apresentar sintomas logo no início de sua manifestação, a doença renal crônica geralmente é descoberta quando já está em fase avançada, com grande comprometimento do órgão e pouco tempo para programar um tratamento adequado que evite cirurgia. Dessa forma, a maior parte dos pacientes que se encaixam nesse quadro iniciam a hemodiálise para, então, entrar na lista de transplante. Se o paciente com doença renal crônica estiver em tratamento conservador desde o começo de sua doença, é possível programar o momento que será necessário realizar um transplante de rim, ou seja, na fase avançada de sua doença. Porém, para isso, é necessário ter um doador vivo.

 

Critérios e processos para doação de rim

O transplante renal é feito mediante doação do órgão e compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. São realizados exames para garantir que o doador não possui nenhuma doença que possa ser transmitida ao receptor e que o rim doado esteja em bom funcionamento.  

 

A doação pode ser feita por dois tipos de doadores

Doadores vivos: Sendo mais comum entre parentes consanguíneos de até quarto grau e cônjuges. Caso o doador não seja um parente próximo, a lei exige uma avaliação prévia pelas instâncias éticas do hospital e autorização de um juiz. Isso ocorre a fim de proteger os vulneráveis e garantir a honestidade e ética do processo.

Doadores falecidos: Nesse caso o paciente deve ser inscrito no Cadastro Técnico Único. A inscrição é feita no sistema disponibilizado pelo Ministério da Saúde e quem deve realizar o cadastro é a equipe médica de transplante responsável pelo atendimento do paciente, que precisa ser previamente autorizada por este Ministério.A distribuição de órgãos doados é amparada legalmente e controlada pelo Sistema Nacional de Transplante (do Ministério da Saúde) e pelas Centrais Estaduais de Transplantes. Dessa forma, a logística adequada dos órgãos e tecidos é garantida, bem como a transparência e honestidade no processo de doações provenientes de doadores falecidos, onde critérios de gravidade, compatibilidade e tempo de aguardo na lista de espera são avaliados para direcionar o órgão ao receptor. 

 

É necessário continuar indo ao médico após o transplante de rim?

Sim. Após o transplante de rim, o paciente ficará tomando remédios chamados de imunossupressores, que diminuem a chance de rejeição do órgão que ele recebeu. Os pacientes transplantados devem usar medicações durante todo o tempo que forem transplantados. O abandono da medicação pode ter sérias consequências como a perda do rim transplantado e outras complicações

Esses remédios reduzem a imunidade do paciente para evitar a rejeição do rim, mas, apresentam, como todos os remédios, efeitos colaterais. Entre os efeitos colaterais mais comuns destacam-se a predisposição a infecções virais e bacterianas, principalmente no primeiro ano após o transplante de rim.


Dra Luciana Mello 
Nefrologia

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Dialise

14 julho, 2021

Diálise é o nome que se dá ao tratamento que tem o objetivo de remover as  substâncias tóxicas que ficam acumuladasquando os rins deixam de funcionar adequadamente. De uma maneira muito simplificada seria a filtragem do sangue. Ela tem como princípio a retirada de líquido e toxinas como ureia  e corrigir o potássio e outras substâncias do paciente com insuficiência renal

A diálise não tem como objetivo tratar a doença renal, mas sim substituir os rins que estão com seu funcionamento prejudicado. Ela é indicada para pacientes que apresentam deficiência no funcionamento de seus rins. Habitualmente, os dois rins juntos apresentam menos do que 10% de sua capacidade funcional quando se indica o início do tratamento dialítico.

Existem tipos diferentes de dialise: a hemodiálise que é feita pelo sangue e a dialise peritoneal, quando se utiliza o liquido peritoneal (da barriga) para filtrar as impurezas acumuladas no organismo.

 

Edema ou Inchaço

1 setembro, 2020

Edema

O edema renal, ou inchaço, é uma reclamação comum entre pacientes com algum distúrbio renalO volume de líquidos corporais representa 60 a 70% do peso de uma pessoa jovem e magra. Nos obesos e idosos, o volume é menor: 50 a 60 %. Os líquidos estão distribuídos em 40% dentro da célula (intracelular) e 20% fora da célula (extracelular). Dos 20% que estão fora da célula, 5% correm nos vasos (intravascular) e 15% estão no interstício (líquido intersticial é o que fica entre os tecidos). Assim, um homem saudável de 70 kg tem cerca de 42 litros de água no corpo; 28 litros estão dentro das células e dos restantes 14 litros, 3,5 litros ficam circulando e 10,5 litros ficam no meio dos tecidos. O nosso organismo possui vários sensores muito sensíveis que regulam o volume, a composição e a pressão dos líquidos. Quando necessário, para regularizar o meio interno, aumentam ou diminuem a secreção dos hormônios reguladores.

 

O que é?

O edema é o acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial. Ele é constituído por uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma, cuja exata composição varia com a causa do edema. Quando o líquido se acumula em todo o corpo, caracteriza-se o edema generalizado. Quando ocorre em locais determinados o edema é localizado, como por exemplo o edema nas pernas de pessoas com varizes. Ele acontece pois há uma retenção de água e sal no organismo ou em alguns casos alto índice de proteína na urina. A grande perda de proteína através da urina provoca uma redução na concentração de albumina no sangue (hipoalbuminemia). Quando esse volume é anormal, o organismo passa a reter sal e líquidos, que se acumulam sob a pele, causando o incômodo inchaço. 

 

Como se apresenta?

O edema se apresenta sob duas formas: localizado e generalizado. Quando generalizado, espalha-se por todo o corpo, principalmente membros, face e mãos. O edema generalizado pode ocorrer dentro do abdômen (ascite) e dentro do pulmão (edema pulmonar ou derrame pleural). Qualquer tipo de edema, em qualquer localização, diminui a velocidade de circulação do sangue e, por esse meio mecânico (pressão), prejudica a nutrição e a eficiência dos tecidos. Clinicamente, o edema pode ser um sinal de doença cardíaca, hepática, renal, desnutrição grave, hipotireoidismo, obstrução venosa e linfática. Na formação do edema, essas doenças desencadeiam várias alterações que têm como conseqüência o edema. Cada uma dessas doenças tem suas características e as pessoas apresentam queixas especiais. Há algumas medicações que podem causar edema: antidepressivos, antihipertensivos (beta-bloqueadores, clonidina, amlodipina, outros), hormônios (corticóides, estrógenos, progesterona, testosterona), antiinflamatórios não esteróides e uso crônico de diuréticos e catárticos.

Na doença renal, o edema é principalmente devido a retenção de água e sal que não são eliminados convenientemente.

Tratamento

Nenhum tipo de edema é normal portanto, é sempre recomendável uma avaliação médica. Cada uma dessas causas de edema requer tratamento específico, portanto não há um só tipo de tratamento. Mas o que pode ser considerado uma medida básica que engloba todas a patologias é a diminuição do consumo de sal na dieta, a dieta hipossódica.

Na nefrologia, o edema pode ser um dos sinais da insuficiência renal crônica, quando há diminuição da eliminação de água se sal adequadamente pela urina, bem como o aparecimento de pressão alta. Ou ainda estar associado a perda de proteínas na urina, causadas por glomerulonefrites, que são doenças inflamatórias que acometem o rim demandando tratamento especifico. 

 

Dieta Hipossódica

19 janeiro, 2020

Dietas ricas em sódio aumentam os níveis de pressão arterial que causa danos aos rins ao longo do tempo e é uma das principais causas de insuficiência renal (NATIONAL KIDNEY FOUNDATION, 2014).

Uma ingestão de sódio entre 2000 e 2400mg/dia tem sido recomendada, o que corresponde a 5 a 6g de sal de cozinha (NaCl), cerca de metade do sal ingerido pela população brasileira.

O consumo total de sódio pode ser considerado proveniente de três fontes: 10% de sódio contido no próprio alimento (sódio intrínseco), 75% de alimentos processados e 15% de sal de adição usado no preparo da refeição (sódio extrínseco).

Desse modo, a dietoterapia baseia-se em uma dieta hipossódica, tendo como base a restrição de sódio extrínseco, por meio do controle do sal de adição, além da exclusão de alimentos processados, como congelados, enlatados, embutidos, conservas, molhos prontos (inclusive molhos de tomate), caldos de carne, temperos prontos, defumados e refrigerantes, por serem as principais fontes de sódio da dieta.

Vale ressaltar que a relação entre pressão arterial e a quantidade de sódio ingerido é heterogênea. Este fenômeno é conhecido como sensibilidade ao sal. Os indivíduos chamados sal-sensíveis apresentam maior predisposição ao desenvolvimento de hipertensão em decorrência da ingestão salina e cerca de 30 a 60% dos pacientes com hipertensão primária ou essencial são sal-sensíveis. 

A dieta hipossódica representa menos sal e, portanto menos sódio em todo o organismo. Além de atuar diretamente na redução da pressão arterial, reduzir a ingestão de sódio pode aumentar a eficácia de medicamentos antihipertensivos. Porém não é só no controle da pressão arterial que o sódio influencia. Outros benefícios à saúde, como a perda de peso, também tem sido associada à dieta com baixo teor de sódio. Doenças metabólicas, como a diabetes, e o risco de acidente vascular cerebral, também são reduzidos, assim como a ocorrência de cálculos renais (pedras nos rins), retenção de líquidos nas pernas e no abdômen e osteoporose.

 

 

 

#novembroazul

1 novembro, 2019

Neste mês de novembro vamos conversar sobre a próstata e sua ligação com problemas renais.

A partir dos 40 anos de idade, a próstata começa a crescer, o que é chamado de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), um curso natural do organismo masculino. Mas depois dos 50 anos, alguns em homens, surgem alguns transtornos para urinar, o que pode comprometer a qualidade de vida. A próstata aumentada passa a comprimir a uretra, o que causa uma obstrução no canal. Quando o problema é parcial, o homem consegue urinar, mesmo que uma pequena quantidade. Porém, como a próstata está comprimindo a uretra, o jato perde pressão, fica fraco e é interrompido, então a bexiga não se esvazia, provocando a necessidade de urinar frequentemente e sempre em poucos volumes. Difícil para urinar, mas com vontade frequente. Diante dessa situação, algumas vezes podem ocorrer um escape de urina, antes de se conseguir chegar ao banheiro. 

Uma bexiga sempre cheia pode ser  sinônimo de problema, porque favorece o crescimento de bactérias que deveriam ser expelidas pela urina. Por isso, quem tem Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) costuma apresentar infecção na bexiga, mais conhecida por cistite, doença muito mais frequente entre as mulheres. O problema causa, dentre outros sintomas, ardência ao urinar, sensação de barriga pesada e sangue na urina.  Além da cistite, uma bexiga cheia também torna propícia a formação de cálculos ou pedras nos rins, o que provoca a famosa cólica renal, considerada a pior dor que alguém pode sentir. A infecção urinaria de repetição pode ir lesando os rins levando a deteriorização da sua função cronicamente. 

Como a próstata não para de crescer, a uretra fica cada vez mais comprimida, até o momento em que a obstrução é total, impedindo a passagem da urina. Represada, ela se acumula nas vias urinárias e provoca a dilatação dos rins, causando insuficiência renal. Quanto mais tempo os rins ficam obstruídos e repletos de urina, maiores são as lesões e a probabilidade de o homem evoluir para doença renal crônica.

Os incômodos na hora de urinar, além dos riscos para a saúde da bexiga e dos rins, também acabam prejudicando o dia a dia de quem tem Hiperplasia Prostática Benigna (HPB).  Como o homem não consegue controlar a necessidade de ir ao banheiro constantemente, acaba mudando sua rotina. Nos casos mais graves, por exemplo, ele precisa restringir tudo o que bebe e evitar viagens longas.  A urgência em urinar também prejudica a qualidade do sono, uma vez que é preciso levantar várias vezes durante a noite. No dia seguinte, é inevitável estar indisposto e cansado. Acordar cansado, indisposto, deixar de sair para se divertir, não programar uma viagem mais longa, não acompanhar reuniões de trabalho, por ter que se ausentar da sala várias vezes, deixam qualquer um bem chateado.

Felizmente, não é preciso passar por tudo isso. A doença tem tratamento, que alivia os sintomas e evita ou retarda a progressão da HPB. Por isso é importante, a partir dos 50 anos de idade, consultar o médico para fazer um check-up urológico.  Além disso, ao surgirem os sintomas, é preciso dar atenção à doença e procurar ajuda logo. Quanto mais cedo for diagnosticada, menores são os incômodos e a chance de se tornar um problema mais sério. Quando tratada, a HPB apresenta baixos índices de mortalidade. Mas quando negligenciada, a retenção de urina na bexiga causa infecção generalizada e paralisação dos rins, o que pode levar à morte. 


 

Qual a relação entre a pressão alta e os rins?

24 julho, 2019

    A relação entre a hipertensão arterial e a saúde dos rins é um binômio extremamente importante, pois a hipertensão arterial pode prejudicar a saúde dos rins ou os rins serem responsáveis pelo aumento da pressão arterial. A pressão arterial nada mais é do que uma força através da qual o sangue bombeado pelo coração caminha por uma via (artérias) para levar os suprimentos necessários aos órgãos. Quando a pressão está aumentada (hipertensão arterial) a força que o coração precisa fazer para bombear o sangue é maior, pois as artérias oferece maior resistência à passagem do sangue. Esta força maior que empurra o sangue para frente resulta em lesões na parede das artérias. Isso vale para os rins também. Frente à elevação da pressão as artérias renais são acometidas, resultando em danos estruturais e perda progressiva da da sua função.  Em outras palavras, na medida em que os vasos renais são lesados, ocorrem alterações na capacidade de excretar o excedente de volume que deveria ser eliminado, bem como de algumas substâncias ou produtos tóxicos. Então, se os rins deixam de eliminar o volume excedente, este por sua vez, pode aumentar ainda mais a pressão arterial. 

É importante frisar que o comprometimento renal causado pela hipertensão arterial ocorre de maneira lenta e insidiosa, portanto, não se acompanha de sintomas ou sinais indicativos de que algum problema renal está em curso. Este é sem dúvida o principal problema da hipertensão. Assim, a falta de controle da pressão arterial, do diabetes, dos níveis de colesterol e o tabagismo contribuem não apenas para a piora da saúde dos rins, mas também para uma evolução pior da doença renal crônica. 


De que forma então poderíamos rastrear a função renal para saber se está ou não ocorrendo algum problema? Os exames iniciais utilizados para rastreamento da função renal são a dosagem da creatinina e o exame de urina tipo 1. A creatinina é um produto da degradação das células musculares, produzida em uma taxa praticamente constante. Quando os rins estão funcionando normalmente, a creatinina é retirada do sangue e eliminada pela urina, no entanto, quando a função renal está diminuída, a creatinina não é excretada de forma adequada e seus níveis aumentam no sangue, indicando que há algum problema na função dos rins. Assim, é considerado portador de doença renal crônica a pessoa que, independente da causa, apresente por pelo menos três meses consecutivos uma taxa de filtração glomerular < 60ml/min/1,73m². Outra forma de avaliar é pelo exame de urina tipo 1. Minimamente o exame nos dará indícios da perda de proteína (albumina) que também é um indicativo de alteração da função renal, pois normalmente não há perda de proteína pela urina.


Não espere o aparecimento de sintomas ou sinais que possam sugerir alterações nos rins, pois nesta circunstância possivelmente o dano renal já se instalou.


 

Por que os rins são tão importantes e como cuidar deles.

1 julho, 2019
São três as principais funções dos rins:
  • eliminar as toxinas ou dejetos resultantes do metabolismo corporal: uréia, creatinina, ácido úrico, entre outros
  • manter um constante equilíbrio hídrico do organismo, eliminando o excesso de água, sais e eletrólitos, evitando, assim, o aparecimento de edemas (inchaços) e aumento da pressão arterial;
  • atuar como órgãos produtores de hormônios: eritropoetina, que participa na formação de glóbulos vermelhos; a vitamina D, que ajuda a absorver o cálcio para fortalecer os ossos; e a renina, que intervém na regulação de pressão arterial.
    A doença renal pode ser silenciosa, mas há casos em que o indivíduo sente alguns sintomas. Os sinais e sintomas mais conhecidos são: hipertensão arterial, urina com sangue, urina com espuma (presença de proteínas na urina), edemas ou inchaço, eliminação de urina muito clara (como água), anemia, palidez, cansaço, dor no peito e sonolência.
   Quando a enfermidade está muito avançada, pode haver perda do apetite, náuseas, vômitos, cãibras, coceira, perda de memória, falta de concentração, tremores, insônia ou sonolência. Para avaliar a função desse órgão tão importante é necessário fazer alguns exames de sangue e o exame de urina. Procurar um nefrologista é indispensável nesses casos.
    Atualmente, estima-se que 10% da população tenha algum grau de doença renal. O número chega a dobrar em pessoas entre 65 e 75 anos. No Brasil, 3 a 6 milhões de pessoas tem doença renal crônica e aproximadamente 100.000 recebem diálise no Brasil. As principais causas são a inflamação crônica dos rins (nefrite), diabetes e  hipertensão arterial (pressão alta). Cálculos renais (pedras nos rins), infecções urinárias de repetição e doenças menos freqüentes, como a doença policística dos rins, também podem gerar a insuficiência renal. Quando os rins já não funcionam adequadamente é preciso fazer a diálise ou um transplante renal. 
    Com algumas medidas simples é possível cuidar bem dos rins. Veja como:
  • Diminua o consumo de sal nos alimentos. O máximo permitido é de cinco a seis gramas por dia
  • Beba bastante água, mantenha uma alimentação saudável e pratique exercícios físicos com regularidade
  • Não fume e mantenha um peso adequado.
  • Meça a sua pressão arterial.
  • Cuidado na hora de utilizar algum medicamento.
  • Remédios só com a indicação do médico.

 

Estrutura e Funcionamento dos Rins

3 junho, 2019

    Os rins localizam-se na região lombar, um de cada lado da coluna vertebral. Envolvidos por abundante camada de tecido adiposo. O rim esquerdo limita-se com o pâncreas, o baço, o estômago e o intestino delgado. O rim direito, com o duodeno e o cólon ascendente (porção do intestino grosso). Em suas extremidades superiores, os dois órgãos são recobertos pelas glândulas supra-renais. Estas, embora situadas no interior das lojas renais, são completamente independentes dos rins.

    

Com formato semelhante ao de um feijão, cada rim mede, em geral, 10 cm de comprimento. No rim distinguem-se três regiões anatômicas. A cápsula fibrosa que constitui o invólucro renal, o córtex renal e a medula renal. O córtex, porém, não é uma camada lisa, mas sim irregular, com projeções que se encaixam na medula.

A unidade funcional do rim é o néfron. Cada néfron é constituído por um glomérulo e um túbulo renal. Toda a urina resulta da filtragem do sangue por mais de 1 milhão de néfrons existentes em cada um dos rins humanos. O sangue penetra nos rins pela artéria renal, que se ramifica sucessivamente. Em determinado nível, parte uma arteríola que penetra num grãozinho chamado cápsula de Bowman.

Dentro dessa cápsula microscópica, a arteríola assume calibre de vaso capilar e, como um fio que se enrola repetidamente sobre si mesmo, forma um novelo compacto. Esse novelo é o glomérulo. Cada glomérulo constitui, com sua respectiva cápsula, um corpúsculo renal (também chamado corpúsculo de Malpighi. O mesmo capilar que se enovelou para formar o glomérulo assume novamente o calibre de arteríola e sai da cápsula de Bowman para retornar à artéria de onde proveio.

    Ao atravessar o glomérulo, o sangue deixa passar água e sais pelas paredes permeáveis dos capilares. Esse filtrado é absorvido pelas paredes da cápsula de Bowman, e penetra num tubo sinuoso o contorcido proximal . Depois de várias circunvoluções, o túbulo descreve uma grande alça (alça de Henle), que mergulha na medula renal e volta ao córtex. Terminada a alça, o túbulo renal assume outra vez a forma sinuosa, agora com o nome de túbulo contorcido distal. Os túbulos distais desembocam, como afluentes, nos tubos coletores, onde penetra finalmente o filtrado, a esta altura já reabsorvido em sua maior parte (dos 180 litros de filtrado produzidos diariamente, apenas um litro e meio se converte em urina).

Os tubos coletores desembocam em vias de calibre maior, que se comunicam finalmente com a maior das câmaras de saída a pelve renal, onde é recolhida a urina (modificação do líquido primitivamente filtrado no glomérulo). Afunilando-se em seu fundo, a pelve renal forma um tubo o ureter através do qual a urina passa  até a bexiga.


 

Função dos Rins

9 maio, 2019


A função dos rins é, entre outras, filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo, como amônia, ureia e ácido úrico. Eles também atuam secretando substâncias importantes para nossa saúde. Entre suas funções, pode-se destacar a manutenção do equilíbrio de eletrólitos no corpo, como sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato; a regulação do equilíbrio ácido-básico, mantendo o pH sanguíneo constante; a excreção de substâncias exógenas, como medicações; e a produção de hormônios, como aldosterona e prostaglandinas.

Cerca de 70% do peso de um indivíduo adulto são representados por água. Essa enorme quantidade, por outro lado, apresenta grandes oscilações: como a água constitui  de 70% a 90% do volume total de alimentos ingeridos pelo homem. Toda essa água que entra é necessária às funções orgânicas. Além da água ingerida com alimentos sólidos e líquidos, o homem precisa completar suas necessidades com a ingestão de água pura.

No organismo, a oxidação de gorduras, proteínas e açúcares resulta na produção diária de quase meio litro de água.  Em solução ou em mistura, os sais inorgânicos, proteínas, vitaminas, hormônios, gorduras e açúcares são transportados em veiculo aquoso. Por isso mesmo, a água desempenha um papel fundamental no processo da osmose, que é a passagem do solvente ou de outras substâncias através de membranas semipermeáveis que separam duas soluções de desigual concentração.

Quase toda a água do corpo está no interior das células. O sangue contém apenas cerca de 10% e o restante se distribui por outros líquidos, sobretudo o intersticial.


    Por essas razões, os níveis de água no corpo são fundamentais para o equilíbrio fisiológico. Mas o trabalho dos rins não tem por finalidade única nem principal a eliminação do excesso de água. Na urina, a água entra mais uma vez como veículo que permite a excreção de resíduos resultantes da atividade orgânica. E o caso da ureia produto final das proteínas aproveitadas pelo organismo.

    Uma terceira função dos rins consiste no controle da composição do sangue, no que diz respeito aos diferentes sais inorgânicos, tão importantes devido a sua função osmótica. Esse controle dos níveis é feito mediante a eliminação dos excessos, pela urina. A cada minuto, cerca de 1/5 do sangue passa pelos rins, para filtragem. O produto filtrado, porém, é ainda muito menos concentrado que a urina. O próprio rim fará passar esse filtrado por túbulos contorcidos, a fim de que a água e outros compostos sejam reabsorvidos. Por meio dessa reabsorção, os rins contribuem para manter no corpo a água e outras substâncias necessárias.